segunda-feira, 26 de abril de 2010

A dar vida à procrastinação


Lista de coisas a realizar até quarta-feira:

Estudar Física e Química.
Estudar matematica.
Estudar tudo o resto.
Injectar cafeína.
Fazer um relatório de química.
Inscrever-me onde ja me devia ter inscrito.
Levar a segunda dose da vacina que agora está na moda.
Injectar cafeína.
Ir à aulinha de musica e treinar para a dita.
Ensaiar com a sara para o belo dueto.
Ir buscar a N à escola.
Injectar cafeína.
Preparar a reuniao de jovens.
Passar numa seguradora qualquer.
Telefonar às pessoas que me deviam ligar.
Injectar cafeína.
Ir tirar fotografias.
Limpar casa.
Brincar com a N.
Injectar cafeína.
Ir aos correios a correr porque já devia ter ido.
Verificar se as tartarugas ainda estão vivas (da ultima vez que vi estavam quietinhas)
Regar as plantas coitadas.
Injectar cafeina
Lava loiça, esfrega chao, limpa vidros...
Ir comprar pilhas para a calculadora (a meio do teste vao acabar)
Devolver o livro à biblioteca.
Injectar cafeína.
Mudar as musicas do mp3 (sim, eu ainda tenho um mp3).
Ir à segurança social.
Passar a correr, mas mesmo a correr na junta de freguesia...

Enfim, tenho pouca coisa para fazer, e muito tempo disponivel... vai um cafezinho?

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Lidar com a metereologia



Aqui o estado do tempo funciona assim:
Se visto roupa para calor, é certo que de tarde chove e fica um daqueles friozinhos jeitosos, mesmo que no jornal da manhã diga o contrário.
Se visto roupa para frio, de tarde está calor, anda toda a gente de t-shirt e eu, a esperta, enfiada com três camisolas, um cachecol e dois pares de meias.

Hoje, mesmo a armar-me, tentei enganar o tempo.
Acordei, estava um céu lindo, azul, perfeito.
Lá vou eu, toda contente vestir algo agradavelmente primaveril.
Entretanto, no espaço de cinco minutos, o dia pôs-se negro, enevoado (para implicar com a minha indumentária, claro está.)
Enfio-me no armário, à procura das minhas super meias, a pensar comigo "ahah, hoje não me enganaste, ó espertinho!"
Mas pelos vistos o gajo não quis ficar atrás.

Conclusão: Andei a tarde toda a reclamar pelos corredores da minha agradável escola, o facto de ter três toneladas de roupa vestida e ver toda a gente confortável com as suas roupas frescas a chamar o sol.

agora expliquem-me COMO É QUE ELES SABEM SEMPRE O TEMPO QUE VAI ESTAR?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Escola ideal


Hoje quando cheguei à escola, estavam duas personagens plantadas no portão a distribuir folhetinhos.
Eu aceitei o meu, sorri como gente educada, e guardei o dito no bolso sem prestar atenção.
Uns minutos depois, ao ver toda a gente com o papelinho na mão, decidi ver do que se tratava.
A frase que sobressaia era: " Escola ideal". Aquilo dizia mais algumas coisinhas, mas eu fiquei mesmo a pensar naquela frase.
Como gosto de ver o lado positivo da questão tentei fazer mentalmente uma listinha rápida daquilo que posso avaliar como ideal na minha escola.

Enquanto pensava, aproveitei para desfrutar dos confortáveis sofás que temos na nossa enorme associação de estudantes. Entretanto joguei ténis de mesa na nossa novíssima mesa, enquanto esperava que os meus colegas chegassem para irmos fazer um trabalho na nossa completíssima biblioteca, com enúmeras obras (cinco ou seis, para ser mais precisa) e um apoio espectacular por parte de todos os funcionários. Quando eles chegaram aproveitámos para passar no nosso moderno bar, onde com um sistema super-evoluido de cartões magneticos se extinguiram as filas enormes, coisa totalmente do passado. Aproveitámos o restante tempo para treinar uns passes de volei no nosso pavilhão gimnodesportivo.

Cansada de tanta actividade fui almoçar. Entrei lá, no sitiozinho onde dizem que se come, e fiquei parva com o que vi: a cantina da minha escola ideal hoje tinha um ambiente diferente.
Era húmido. Pode-se dizer chuvoso mesmo - pinguinhas: umas na tola, outras na tijela da sopa, umas pocitas de água que davam para afogar o gato da vizinha, e pela janela vislumbrávamos um céu límpido e azul.

Hoje na minha escola ideal, desejei agarrar no frango e no pão e ir papálos na nossa rua: sem bancos, sem árvores,
ah sem chuva.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Aulas de fisica/quimica

Frase espirituosa do dia:
-Nas reacçoes ácido-base, a molécula de H2O é uma maria-vai-com-todos.

sábado, 10 de abril de 2010

As nossas tardes

Brincadeiras com a N e a Dé:

Dé - Tu eras a nossa mãe está bem?
Eu - ok.
N- E agora eu tinha cinco anos, está bem?
Dé - Sim, e eu tinha quatro, está bem?
N - Então eu tinha três.
Dé - Está bem, e eu tinha dois...
N - Está bem, tu tinhas dois e eu tinha um.
Dé - E eu tinha zero anos... não, não era zero, era antes do um. Eu tinha nenhum ano, está bem?
N -E eu ainda não tinha nascido, pode ser? estava na tua barriga e ia nascer...

E agora Dé, tu eras o que? :P

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vai mas é lavar pratos rapariga!


Cheguei a casa deprimida, depois de aturar uma birra da N.
Eram cinco horas da tarde, e depois de um bate pé no meio da rua uma pessoa precisa de comida...
Abro o frigorífico - alfaces, cenouras, leite, queijo...
Vou directa à dispensa - arroz, massa, mais leite... CREDO!
Quando eu estou com fome, não consigo pensar em condições, fico um bocado afectada.
E do que é que eu me fui lembrar?
- Já sei, (ui...) vou fazer um bolo. - (burra!)
O meu subconsciente sussurra - não te metas nisso, já sabes como é que isso acaba...
Mas a N está a cantar (leia-se berrar) e eu nem consigo ouvir o gajo em condições.
Procuro a receita do único bolo que tenho coragem de experimentar (um que se faz no microondas em 2 minutos)
Começo: açucar, farinha, ovos, cascas.... PÂNICO!
«Calma... um, dois, três, respira. lalalalala O Sami faz isto com bastante facilidade, não há-de ser assim tão complicado....» (mas quem é que queremos enganar!?!!! da última vez que tentei fazer o bolo, aquilo deitou fora e sujou o microondas todo. Prometi a mim própria que nunca mais tentava^^')
Mas enfim, há pessoas que não aprendem --'
Enfio os ingredientes numa tigela, microondas com aquilo...

Não dou os pormenores, já provei: metade cru, metade seco e duro.
Mas por que é que eu me meto nestas coisas?
Sinceramente!

domingo, 4 de abril de 2010

A miúda do engate

Estava eu no carro, com os manos e passa um rapazinho cheio de mania com os seus 18 anos... (por aí)

N (com o seu olhar mais sedutor) - uuuuuuuuuuhhh, este rapaz é muita giro.... muah (e atira-lhe um beijo).
Tinha que me rir, não resisti.


PS: A N tem seis anos... assim vai longe :'D

...

''Agora conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.'' I Cor 13:12b

Dia de reflexão...
Quero ter palavras, mas hoje não sai nada.
É tipo ter uma cabeça que está a pensar a mil, mas que não consegue explicar de maneira clara e consistente o que se passa cá dentro. Acho que escrever sobre o que sinto ainda não faz parte de mim.
Isto que eu sinto (até já me repito, perdão) é demasiado profundo... depois de um EJC (desculpem mas tinha que falar disto outra vez), vir assim seguidinha, a Páscoa... tantos pensamentos, tantas coisas que ainda não compreendo, apenas vejo em parte... quero dizer tudo e escrever, mas enfim, hoje não dá.
Vou mas é voltar aos meus pensamentos, porque ainda não tenho a capacidade de expressão necessária para um assunto tão fofinho.

E que tenham uma feliz comemoração da data da grandiosa demonstração de amor do Amigão ;)

sábado, 3 de abril de 2010

Monopoly



Os meus primos têm a maior colecçao de monopoly que eu conheço.
Mal sai um, eles arranjam.
Vá, também não é bem assim, mas a serio, o vicio pega-se e eu estou contagiada...

Monopoly Kids
Monopoly Classic
Monopoly (que eu já nem me lembro do nome, mas tem acçoes)
Monopoly Deal

Monopoly City
Monopoly no pc
Monopoly na ps

Monopoly...
Monopoly...
Monopoly...

Dois dados, um chapéu, um carro, uma bota, um cão, e o homem dos bigodes que está no centro do tabuleiro e ficamos felizes um dia inteiro.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sweet 14

"Um inverno... igual a tantos outros...
Com chuva, neve, frio. Mais uma sequência de dias frios para a minha longa lista.
Começou cinzento, baço, frio.
Começou com um banho de chuva , um vento húmido... deprimente, sempre deprimente.
Senti o Verão fugir. O brilho do sol, o canto dos pássaros.
Como juntar a magia do céu azul, com a magia dos flocos de neve?
Como fazê-lo?
É impossível... há cenas que não foram feitas para se juntar!
A água não se mistura com o fogo.
O mar não se envolve com a terra.
O bem não se junta com o mal!
...
Pelos vistos os opostos nem sempre se atraem.
Ao olhar para o céu percebi que há sentimentos que precisam ser revistos.
Não se deve confundir alegria com euforia.
Paz com quietude.
O sol brilha sempre com a mesma intensidade. Confundir o seu brilho com a vontade de o ver espreitar por trás de uma nuvem é aceitável.
Comparar o seu brilho com o de uma estrela é normal.
Igualá-lo ao poder de um sorriso, é poético.
Associá-lo a um olhar terno, a um abraço verdadeiro é perfeito.
Mas confundi-lo com a dança de um floco de neve, reflecti-lo numa lágrima é impossível.
Tudo brilha à sua maneira. Com o seu toque e beleza.
Não podemos ter um Inverno quente e com neve!
Não podemos caír sem tocar o chão.
Não podemos ter tudo à nossa maneira.
Essa é a piada
^^
Observa a harmonia, antes de quereres mudar o mundo."


11.03.2008



PS: Perdão pela ausência completa de lógica neste texto, devia estar apaixonada... acho mesmo, mesmo. ;)